sexta-feira, fevereiro 11, 2005

Mensagem sem resposta

O cidadão recebe a meio da manhã uma mensagem de correio electrónico, de uma senhora que não tem o prazer de conhecer: Maria Antónia Almeida Santos.
A mensagem desperta interesse.
Escreve a senhora: "Que Coimbra queremos? Por qual Coimbra devemos lutar, sobretudo aqueles em quem o distrito delegar a tarefa de o representar na tomada das decisões que a Coimbra digam respeito?
Uma resposta genérica é simples: os decisores devem, tanto quanto possível, querer a Coimbra que os cidadãos de Coimbra – cidade e distrito – quiserem. Só assim poderão ser seus legítimos representantes. Só assim poderão representá-los bem.
Para saberem o que os representados querem, devem antes de mais ouvi-los; nesta campanha eleitoral, depois dela, e na linguagem do voto".
O cidadão sente que deve responder, sobretudo para agradecer a gentileza do envio da mensagem. Mais do que um acto de cortesia, trata-se de uma questão de educação.
E responde à mensagem com outra mensagem.
Cinco minutos depois, a desilusão: o e-mail é devolvido com a indicação seguinte: "This user doesn't have a account". E lá se perde a hipótese do eleitor comunicar com um potencial eleito; no caso, uma eleita.
A situação, afinal, não é só um fait-divers. Reflecte o modo como muitos políticos encaram o "diálogo".

4 comentários:

Anónimo disse...

Círculos uninominais já!
É fundamental mudar a lei eleitoral para que os filhos, os afilhados e restante trupe não continue pendurada nos partidos.
Portugal precisa de alguma sanidade democrática.

Anónimo disse...

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