sexta-feira, outubro 20, 2006

Obviamente demitia-os!

Frequentemente o Porta-aviões é portador de “novas” com as quais não concordo. Seja pelo conteúdo, pela forma ou pelo estilo. Mas num blog partilhado não se participa ou cada um sujeita-se, como é o meu caso. Acontece que fui alertado para duas notícias recentes que me preocuparam.
A primeira diz respeito ao site da Câmara Municipal em que o vereador Horácio Pina Prata aparece colocado entre vereadores socialistas, sem fotografia, sem responsabilidades atribuídas e com a indicação de tratar-se de um eleito da CDU. Só posso interpretar tal facto como uma malandrice – e eu não sou muito adepto das teorias de conspiração, mas que as há, há! - ou como um acto de desleixo e incompetência de quem trata da página camarária. Seja lá o que for não deixa de ser grave.
A outra diz respeito ao fim da Ecovia. Que segundo parece vai terminar em virtude do acumular de prejuízos que envolve a sua exploração. Desde há algum tempo que tenho sérias dúvidas sobre a gestão executiva dos SMTUC – como de outros serviços e empresas que a seu tempo se falará. E a sua incapacidade em saber resolver este e outros problemas, a que se juntam um conjunto de duvidosos aspectos que me vão chegando ao conhecimento. Não tenho dúvidas em afirmar que aqui estamos perante uma gestão fundadamente incapaz e inábil, para não lhe chamar outra coisa.
Eu sei que com o que digo me vão cair em cima o Carmo e a Trindade. Nada com que eu não possa bem. Em ambos os casos eu não hesitaria em dar ordem de marcha aos responsáveis. Mas sei que os dirigentes políticos não concordarão com o que penso e hoje aqui digo. Alguns terão melhores sonhos quando me virem calado. Não lhes faço a vontade. Outros espalharão ao vento que estou mal esclarecido. Não perdem pela demora. Outros ainda sussurrarão entre dentes que estou a fazer um jeito aos adversários. Esquecem-se que não recebo nem admito lições de moral e ética política. Estes são os bons argumentos para quem não tem melhores. Por isso mesmo eles são o que são e eu não. Nem quero.
Por estas e por outras é que mais tarde ou mais cedo me hão-de dar razão. Para não variar!

Maló de Abreu