Na Cimeira Luso-Espanhola da Figueira da Foz, sobre o TGV, ficou decidida a opção pelo Pi deitado. Perdeu o T, mas ganhou o Pi. Parece-me bem a decisão pela rede ferroviária de alta velocidade.
Todos os eixos são decisivos para o nosso futuro colectivo. O eixo Lisboa/Badajoz é fundamental para os alfacinhas irem aos caramelos. O eixo Porto/Vigo permite visitas relâmpago ao Corte Inglês. O eixo Faro/Huelva garante que o estádio construído para o Euro 2004 terá assistência internacional nos jogos entre o Louletano e o Olhanense.
Parece-me ajuizada, igualmente, a decisão pelo modelo do Pi deitado. Sabendo-se que só em 2017 se fará a ligação Aveiro/Salamanca, convenhamos que seria desagradável e cansativo manter o Pi em pé. Mais valia esperar sentado, ou, como é o caso, espera deitado. Só por modéstia não demos um murro na mesa e exigimos o PiErre ao quadrado. Talvez lá para as Presidenciais…
E ao que parece foi tudo bem pensado e é baratíssimo. Passamos a ir todos mais depressa às tapas e aos bocadilhos a Madrid. E custa menos de dez mil milhões de euros. E viva Espãna. Ou não são eles que pagam?
(Maló de Abreu)
Artigo publicado em tempos no Campeão das Províncias.
Tanto mais actual, quanto se fala hoje tanto no combóio de alta velocidade...
Todos os eixos são decisivos para o nosso futuro colectivo. O eixo Lisboa/Badajoz é fundamental para os alfacinhas irem aos caramelos. O eixo Porto/Vigo permite visitas relâmpago ao Corte Inglês. O eixo Faro/Huelva garante que o estádio construído para o Euro 2004 terá assistência internacional nos jogos entre o Louletano e o Olhanense.
Parece-me ajuizada, igualmente, a decisão pelo modelo do Pi deitado. Sabendo-se que só em 2017 se fará a ligação Aveiro/Salamanca, convenhamos que seria desagradável e cansativo manter o Pi em pé. Mais valia esperar sentado, ou, como é o caso, espera deitado. Só por modéstia não demos um murro na mesa e exigimos o PiErre ao quadrado. Talvez lá para as Presidenciais…
E ao que parece foi tudo bem pensado e é baratíssimo. Passamos a ir todos mais depressa às tapas e aos bocadilhos a Madrid. E custa menos de dez mil milhões de euros. E viva Espãna. Ou não são eles que pagam?
(Maló de Abreu)
Artigo publicado em tempos no Campeão das Províncias.
Tanto mais actual, quanto se fala hoje tanto no combóio de alta velocidade...