Gabinetes disparam despesas em 12,3%
A proposta do Orçamento de Estado para 2006 prevê um aumento de 12,3 por cento nas despesas dos gabinetes dos membros do Governo.
Em 14 ministérios, seis têm mais verbas, verificando-se redução em oito. Mário Lino, Vieira da Silva e António Costa são os mais beneficiados.
As verbas do Orçamento de Estado para os gabinetes dos membros do Governo vão aumentar 12,3%, em 2006. Segundo os valores inscritos no Mapa II da proposta do Orçamento de Estado para 2006, o montante total a transferir para os gabinetes dos ministros e secretários de Estado de 14 ministérios (fora a rubrica 'Encargos Gerais do Estado', onde deverá estar o Ministério dos Assuntos Parlamentares) ascende a quase 5,8 mil milhões de euros contra os 5,1 mil milhões de euros aprovados em Julho no Orçamento Rectificativo para 2004.
O aumento desta verba só beneficia uma minoria de seis ministérios, mas é suficiente para fazer subir a despesa total em 12,3 por cento.
Entre 14 gabinetes de ministros e 33 gabinetes de secretários de Estado, são beneficiados os ministérios das Obras Públicas, do Trabalho, da Administração Interna, da Defesa, da Ciência e do Ambiente. Com subidas de 17,3%, 12,6%, 10,6 % e 10%, os ministros Mário Lino, Vieira da Silva, António Costa e Luís Amado são os mais beneficiados.
Para um ex-ministro, quando o País tem um défice orçamental elevado, "fazia sentido que as verbas dos gabinetes dos ministros tivessem um crescimento próximo do zero". Por isso, frisa, "tem de haver uma explicação para essa subida, se não é um sarilho para o Governo". E a verdade é que o Governo tem frisado que a redução da despesa pública é uma prioridade.
GABINETES MINISTERIAIS COM AUMENTO DE VERBAS
MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS (Mário Lino)
2006 - 3.532,9 milhões de euros
2005 - 3.010,1 milhões de euros
Variação: + 17,3%
MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIAL (Vieira da Silva)
2006 - 5.549.198 milhões de euros
2005 - 4.926.983 milhões de euros
Variação: + 12,6%
MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA (António Costa)
2006 - 4.310 milhões de euros
2005 - 3.894 milhões de euros
Variação: + 10,6%
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL (Luís Amado)
2006 - 188.213,4 milhões de euros
2005 - 171.107,1 milhões de euros
Variação: + 10%
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA (Mariano Gago)
2006 - 2.503,7 milhões de euros
2005 - 2.449,8 milhões de euros
Variação: + 2,2%
MINISTÉRIO DO AMBIENTE E ADMINISTRAÇÃO DO TERRITÓRIO (Francisco Nunes Correia)
2006 - 4.172,8 milhões de euros
2005 - 4.124,3 milhões de euros
Variação: + 1,16%
A proposta do Orçamento de Estado para 2006 prevê um aumento de 12,3 por cento nas despesas dos gabinetes dos membros do Governo.
Em 14 ministérios, seis têm mais verbas, verificando-se redução em oito. Mário Lino, Vieira da Silva e António Costa são os mais beneficiados.
As verbas do Orçamento de Estado para os gabinetes dos membros do Governo vão aumentar 12,3%, em 2006. Segundo os valores inscritos no Mapa II da proposta do Orçamento de Estado para 2006, o montante total a transferir para os gabinetes dos ministros e secretários de Estado de 14 ministérios (fora a rubrica 'Encargos Gerais do Estado', onde deverá estar o Ministério dos Assuntos Parlamentares) ascende a quase 5,8 mil milhões de euros contra os 5,1 mil milhões de euros aprovados em Julho no Orçamento Rectificativo para 2004.
O aumento desta verba só beneficia uma minoria de seis ministérios, mas é suficiente para fazer subir a despesa total em 12,3 por cento.
Entre 14 gabinetes de ministros e 33 gabinetes de secretários de Estado, são beneficiados os ministérios das Obras Públicas, do Trabalho, da Administração Interna, da Defesa, da Ciência e do Ambiente. Com subidas de 17,3%, 12,6%, 10,6 % e 10%, os ministros Mário Lino, Vieira da Silva, António Costa e Luís Amado são os mais beneficiados.
Para um ex-ministro, quando o País tem um défice orçamental elevado, "fazia sentido que as verbas dos gabinetes dos ministros tivessem um crescimento próximo do zero". Por isso, frisa, "tem de haver uma explicação para essa subida, se não é um sarilho para o Governo". E a verdade é que o Governo tem frisado que a redução da despesa pública é uma prioridade.
GABINETES MINISTERIAIS COM AUMENTO DE VERBAS
MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS (Mário Lino)
2006 - 3.532,9 milhões de euros
2005 - 3.010,1 milhões de euros
Variação: + 17,3%
MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIAL (Vieira da Silva)
2006 - 5.549.198 milhões de euros
2005 - 4.926.983 milhões de euros
Variação: + 12,6%
MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA (António Costa)
2006 - 4.310 milhões de euros
2005 - 3.894 milhões de euros
Variação: + 10,6%
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL (Luís Amado)
2006 - 188.213,4 milhões de euros
2005 - 171.107,1 milhões de euros
Variação: + 10%
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA (Mariano Gago)
2006 - 2.503,7 milhões de euros
2005 - 2.449,8 milhões de euros
Variação: + 2,2%
MINISTÉRIO DO AMBIENTE E ADMINISTRAÇÃO DO TERRITÓRIO (Francisco Nunes Correia)
2006 - 4.172,8 milhões de euros
2005 - 4.124,3 milhões de euros
Variação: + 1,16%