Os meus amigos do POLITICAEHOUSE lançam hoje uma "polémica" a que eu não me esquivo. Feitios. Dizem eles:
1. No seu blogue "Porta-Aviões ", Maló de Abreu incentiva Baptista a resistir às pressões internas para ir embora.
1º. Não me apontem responsabilidades que não tenho;
2º. Limitei-me, na análise que fiz às consequências politicas das eleições, a dar nota da minha convicção de que Victor Baptista pretendía ser candidato daqui a 4 anos. E que toda a sua estratégia futura se desenvolverá tendo em atenção esse objectivo. E, neste pressuposto, quais os passos que daría a partir daqui...;
3º. Não confundam portanto a minha análise com o meu desejo, sendo que este eu não exprimi. A análise que aqui fiz, parte do que eu entendo ser não uma vontade minha, mas sim um desejo do próprio Victor Baptista. Mas, em boa verdade, tudo pode ser diferente porque ainda não tenho o dom da adivinhação...;
2. Se dúvidas houvesse quanto à absoluta necessidade, a bem do PS e da dignidade com que se exercem funções políticas de responsabilidade, da demissão de Victor Baptista, esta intervenção do director de campanha de Carlos Encarnação prova que o que o PSD quer, para se manter à frente do PS, é manter Baptista. Quer à frente do PS/Coimbra, quer como potencial candidato daqui a 4 ano.
1º As necessidades do PS, principalmente as absolutas, só o PS as saberá. E porventura vocês também;
2º. O que quer o PSD também não sei, nem me caberá a mim adivinhar. Pela simples razão de que não sou nem serei dirigente do PSD nos tempos mais próximos. Dou-me muito bem com o estatuto de simples militante de base, de prontidão para combates políticos exclusivamente externos e que eu considere relevantes. Como, por exemplo, na luta por uma Coimbra melhor a que não me furtei, ou pela eleição de um Presidente da República que pense mais em Portugal e nos Portugueses e menos no seu umbigo, nos interesses dos seus amigos ou do seu partido;
3º. Falarmos de dignidade por tudo e por nada, desgasta a palavra e o conceito. E quem sou eu para rotular de indignos os milhares de candidatos do PS e de todos os outos partidos que por esse País fora perderam eleições e não se demitem de funções de responsabilidade partidária? E de outros que não o fizéram no passado, próximo ou longínquo? E que agora, eventualmente, aparecem como virgens púdicas? Cada caso é um caso...;
4º. Francamente e já que parece quererem saber, eu no lugar de Victor Baptista demitía-me. E por uma razão muito simples: tirava as consequências políticas e pessoais da derrota eleitoral. Mas eu sou eu e Victor Baptista saberá melhor do que eu quais são as condições pessoais, políticas e político-partidárias que tem;
5º. Eu não sou um político profissional e Victor Baptista é. Eu não tenho responsabilidades partidárias, mas Victor Baptista tem. E finalmente, mas o mais importante, eu tomo as minhas decisões independentemente do que pensam o partido, os seus dirigentes ou os meus amigos. Mas Victor Baptista possivelmente não;
6º. Em resumo: sou um cidadão livre que diz frontalmente o que pensa, sem temores, fantasmas ou segundas intenções. E que não admite nem aceita grilhetas, mesmo que elas sejam de ouro. Possam V.Ex.as dizer o mesmo.
Com amizade e sempre disponível para um elevado debate de ideias.
(Maló de Abreu)
1. No seu blogue "Porta-Aviões ", Maló de Abreu incentiva Baptista a resistir às pressões internas para ir embora.
1º. Não me apontem responsabilidades que não tenho;
2º. Limitei-me, na análise que fiz às consequências politicas das eleições, a dar nota da minha convicção de que Victor Baptista pretendía ser candidato daqui a 4 anos. E que toda a sua estratégia futura se desenvolverá tendo em atenção esse objectivo. E, neste pressuposto, quais os passos que daría a partir daqui...;
3º. Não confundam portanto a minha análise com o meu desejo, sendo que este eu não exprimi. A análise que aqui fiz, parte do que eu entendo ser não uma vontade minha, mas sim um desejo do próprio Victor Baptista. Mas, em boa verdade, tudo pode ser diferente porque ainda não tenho o dom da adivinhação...;
2. Se dúvidas houvesse quanto à absoluta necessidade, a bem do PS e da dignidade com que se exercem funções políticas de responsabilidade, da demissão de Victor Baptista, esta intervenção do director de campanha de Carlos Encarnação prova que o que o PSD quer, para se manter à frente do PS, é manter Baptista. Quer à frente do PS/Coimbra, quer como potencial candidato daqui a 4 ano.
1º As necessidades do PS, principalmente as absolutas, só o PS as saberá. E porventura vocês também;
2º. O que quer o PSD também não sei, nem me caberá a mim adivinhar. Pela simples razão de que não sou nem serei dirigente do PSD nos tempos mais próximos. Dou-me muito bem com o estatuto de simples militante de base, de prontidão para combates políticos exclusivamente externos e que eu considere relevantes. Como, por exemplo, na luta por uma Coimbra melhor a que não me furtei, ou pela eleição de um Presidente da República que pense mais em Portugal e nos Portugueses e menos no seu umbigo, nos interesses dos seus amigos ou do seu partido;
3º. Falarmos de dignidade por tudo e por nada, desgasta a palavra e o conceito. E quem sou eu para rotular de indignos os milhares de candidatos do PS e de todos os outos partidos que por esse País fora perderam eleições e não se demitem de funções de responsabilidade partidária? E de outros que não o fizéram no passado, próximo ou longínquo? E que agora, eventualmente, aparecem como virgens púdicas? Cada caso é um caso...;
4º. Francamente e já que parece quererem saber, eu no lugar de Victor Baptista demitía-me. E por uma razão muito simples: tirava as consequências políticas e pessoais da derrota eleitoral. Mas eu sou eu e Victor Baptista saberá melhor do que eu quais são as condições pessoais, políticas e político-partidárias que tem;
5º. Eu não sou um político profissional e Victor Baptista é. Eu não tenho responsabilidades partidárias, mas Victor Baptista tem. E finalmente, mas o mais importante, eu tomo as minhas decisões independentemente do que pensam o partido, os seus dirigentes ou os meus amigos. Mas Victor Baptista possivelmente não;
6º. Em resumo: sou um cidadão livre que diz frontalmente o que pensa, sem temores, fantasmas ou segundas intenções. E que não admite nem aceita grilhetas, mesmo que elas sejam de ouro. Possam V.Ex.as dizer o mesmo.
Com amizade e sempre disponível para um elevado debate de ideias.
(Maló de Abreu)