V. O PRÓXIMO MANDATO
1. Será marcado pelo facto de Carlos Encarnação não se recandidatar. Tal premissa leva-me a pensar que o Presidente da Câmara, não tendo que ceder a eleitoralismos fáceis nem tendo necessidade ou feitio para indicar herdeiros politicos, vai querer deixar a sua impressão digital na cidade.
2. Não alterando em nada, e porventura até reforçando, o seu estilo próprio de homem de diálogo e próximo das pessoas e dos seus problemas, Carlos Encarnação tem no entanto três grandes desafios no conjunto de cinquenta projectos que se propôs realizar. A saber:
a) Coimbra Inovação Parque – Parque de Inovação em Ciência, Tecnologia e Saúde;
b) Eléctrico rápido de superfície;
c) Reabilitação do Centro Histórico;
3. É inegável que Coimbra deu um salto nestes últimos quatro anos. De uma cidade prostrada, amorfa, de capelinhas, provincianamente virada sobre si própria e sem futuro porque recusando os ventos da modernidade, Coimbra vai pouco a pouco transformando-se sem perder o seu encanto, as suas referências e a sua dimensão ideal.
4. Mas desenganem-se os que pensam que tudo está feito, em vias de ser concretizado ou projectado. Há por aqui muito trabalho de casa por realizar. Como o próprio Presidente da Câmara disse, está tudo por fazer e é preciso começar de novo. O desenvolvimento de uma cidade origina novos problemas todos os dias e por isso não há plano, entendido no sentido clássico, que aguente a velocidade das mudanças. É fundamental, no entanto, que Coimbra tenha uma carta estratégica orientadora do seu futuro, onde se definam as grandes linhas da urbe que queremos construir e onde queremos viver. E, do meu ponto de vista, os pilares da Coimbra moderna devem merecer um amplo e participado consenso.
5. Sempre defendi que Coimbra só é importante enquanto fôr diferente. Naturalmente realçando as particularidades muito próprias desta cidade única e inegualável, mas reforçando-se como cidade do conhecimento, da inovação, da cultura e da solidariedade. Enfim, uma Coimbra viva.
(Maló de Abreu)
1. Será marcado pelo facto de Carlos Encarnação não se recandidatar. Tal premissa leva-me a pensar que o Presidente da Câmara, não tendo que ceder a eleitoralismos fáceis nem tendo necessidade ou feitio para indicar herdeiros politicos, vai querer deixar a sua impressão digital na cidade.
2. Não alterando em nada, e porventura até reforçando, o seu estilo próprio de homem de diálogo e próximo das pessoas e dos seus problemas, Carlos Encarnação tem no entanto três grandes desafios no conjunto de cinquenta projectos que se propôs realizar. A saber:
a) Coimbra Inovação Parque – Parque de Inovação em Ciência, Tecnologia e Saúde;
b) Eléctrico rápido de superfície;
c) Reabilitação do Centro Histórico;
3. É inegável que Coimbra deu um salto nestes últimos quatro anos. De uma cidade prostrada, amorfa, de capelinhas, provincianamente virada sobre si própria e sem futuro porque recusando os ventos da modernidade, Coimbra vai pouco a pouco transformando-se sem perder o seu encanto, as suas referências e a sua dimensão ideal.
4. Mas desenganem-se os que pensam que tudo está feito, em vias de ser concretizado ou projectado. Há por aqui muito trabalho de casa por realizar. Como o próprio Presidente da Câmara disse, está tudo por fazer e é preciso começar de novo. O desenvolvimento de uma cidade origina novos problemas todos os dias e por isso não há plano, entendido no sentido clássico, que aguente a velocidade das mudanças. É fundamental, no entanto, que Coimbra tenha uma carta estratégica orientadora do seu futuro, onde se definam as grandes linhas da urbe que queremos construir e onde queremos viver. E, do meu ponto de vista, os pilares da Coimbra moderna devem merecer um amplo e participado consenso.
5. Sempre defendi que Coimbra só é importante enquanto fôr diferente. Naturalmente realçando as particularidades muito próprias desta cidade única e inegualável, mas reforçando-se como cidade do conhecimento, da inovação, da cultura e da solidariedade. Enfim, uma Coimbra viva.
(Maló de Abreu)