quarta-feira, agosto 31, 2005

Soares, ai Soares...

Aquela clara madrugada que
Viu lágrimas correrem no teu rosto
E alegre se fez triste como se
Chovesse de repente em pleno Agosto

...

E viu que a pátria estava toda em ti
E ouviu dizer adeus: essa palavra
Que fez tão triste a clara madrugada
Que fez tão triste a clara madrugada

O Canto e as Armas, 1974

Manuel Alegre