Ora aqui está um bom exemplo da mentalidadezinha portuguesa: depois de mortos, todos são os maiores! Álvaro Cunhal foi um grande homem; disso ninguém terá dúvidas. Um homem de grande inteligência, coerente até ao fim. Ou seja, merece o meu respeito. Mas também cometeu muitos (e graves) erros. O maior dos quais foi ser fundamentalista na defesa de uma determinada maneira de estar na História. É bom que se afirme, frontalmente, que ninguém conseguirá apagar da memória dos homens nem os campos de concentração nazis, nem os goulags soviéticos. Nem o muro de Berlim. Nem, nem... Álvaro Cunhal foi um combatente. Mesmo depois do "25 de Abril" continuou a combater por um ideal de sociedade. Eu estive (ainda estou) do outro lado da trincheira. Não tenho a capacidade dele, é certo. Mas tenho a mesma coerência: ele comunista, eu anticomunista.
Gosto da tua frontalidade, anonima como todas as do blog. Nao se trata de idolatrar no momemto do passamento, cumpre tao somente respeitar a memoria de um grande.Dizes bem "de uma certa maneira de estar na historia", ele está, tu e eu acho que nunca "estaremos". Simbolizou resistencia e com o seu sacrificio alimentou muita esperança, regressou e lutou, e com esse acto dignificou quem com ele combateu.Legitimou a democracia com o seu exemplo de abnegada defesa de um ideal. Impoluto e renascentista, saiu despojado como nao entrou e dedicou os seus ultimos saberes à escrita.Assim se pudesse falar de todos.Até sempre camarada
O que teve de melhor foi a aplicação da doutrina marxista-leninista à prática. Que o digam alguns povos de leste cujos países foram invadidos à luz de tais princípios, consagrados na democracia popular, leia-se, ditadura do proletariado.
Respeito a memória do ser humano, mas de acordo com o próprio materialismo dialético, o homem morreu, é matéria em decomposição. Acabou!!!
"Uma nêspera estava na cama deitada muito calada a ver o que acontecia chegou a Velha e disse olha uma nêspera e zás comeu-a é o que acontece às nêsperas que ficam deitadas caladas a esperar o que acontece" [Mário Henrique Leiria]
SOIS REI, SOIS REI, SOIS REI!
- E então o meu pôr do Sol? - lembrou o principezinho que, uma vez que a tivesse feito, nunca desistia de uma pergunta. - Calma, que o hás-de ter. Eu assim o exijo. Mas a minha ciência de governação recomenda-me que espere pelas condições mais favoráveis. - E quando é isso? - tentou o principezinho informar-se. - Ora bem ... Ora bem ... - respondeu o rei, pondo-se a consultar um grande calendário - Ora bem ... deve ser lá para ...lá para ... lá para as sete e quarenta! ... (A. de Saint-Exupéry, in O Principezinho)
10 comentários:
Seria bom que nenhuma das pessoas que visitam este blog fizessem comentários, que não positivos, sobre a memória deste Senhor.
Paz à sua alma.
AS
Ora aqui está um bom exemplo da mentalidadezinha portuguesa: depois de mortos, todos são os maiores!
Álvaro Cunhal foi um grande homem; disso ninguém terá dúvidas. Um homem de grande inteligência, coerente até ao fim. Ou seja, merece o meu respeito.
Mas também cometeu muitos (e graves) erros. O maior dos quais foi ser fundamentalista na defesa de uma determinada maneira de estar na História.
É bom que se afirme, frontalmente, que ninguém conseguirá apagar da memória dos homens nem os campos de concentração nazis, nem os goulags soviéticos. Nem o muro de Berlim. Nem, nem...
Álvaro Cunhal foi um combatente. Mesmo depois do "25 de Abril" continuou a combater por um ideal de sociedade. Eu estive (ainda estou) do outro lado da trincheira.
Não tenho a capacidade dele, é certo. Mas tenho a mesma coerência: ele comunista, eu anticomunista.
AS? AS?
Gosto da tua frontalidade, anonima como todas as do blog. Nao se trata de idolatrar no momemto do passamento, cumpre tao somente respeitar a memoria de um grande.Dizes bem "de uma certa maneira de estar na historia", ele está, tu e eu acho que nunca "estaremos". Simbolizou resistencia e com o seu sacrificio alimentou muita esperança, regressou e lutou, e com esse acto dignificou quem com ele combateu.Legitimou a democracia com o seu exemplo de abnegada defesa de um ideal. Impoluto e renascentista, saiu despojado como nao entrou e dedicou os seus ultimos saberes à escrita.Assim se pudesse falar de todos.Até sempre camarada
Legitimou a democracia????
Qual?
Só se foi a da COREIA DO NORTE!
Como todos os cavalos, o Cavalo Branco morreu de pé!
NEM GUATANAMO.
NEM OS ANOS 60/70/80 NA AMÉRICA LATINA.
PINOCHET E DERIVADOS ERAM GRANDES DEMOCRATAS.
VIRGENS? PROCURAM-SE!
O que teve de melhor foi a aplicação da doutrina marxista-leninista à prática. Que o digam alguns povos de leste cujos países foram invadidos à luz de tais princípios, consagrados na democracia popular, leia-se, ditadura do proletariado.
Respeito a memória do ser humano, mas de acordo com o próprio materialismo dialético, o homem morreu, é matéria em decomposição. Acabou!!!
Excelente editorial hoje na "Sábado" sobre este assunto.
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