Tudo, entre os mortais, tem o valor do irrecuperável e do perdido. Entre os Imortais, pelo contrário, cada acto (e cada pensamento) é o eco de outros que no passado o antecederam, sem princípio visível, ou o claro presságio de outros que, no futuro, o repetirão até à vertigem. Não há coisa que não esteja perdida entre infatigáveis espelhos. Nada pode ocorrer uma só vez, nada é primorosamente gratuito. O elegíaco, o grave, o cerimonial, não contam para os Imortais. Homero e eu separámo-nos nas portas de Tânger. Creio que não nos despedimos.
Jorge Luís Borges, in "O Imortal"
Jorge Luís Borges, in "O Imortal"
1 comentário:
Eu, esta semana, ando mais virado para a imprensa alternativa e especializada.
Depois de ter lido a entrevista do Maria Barroca de Taveiro, ao Correio da Figueira, ando entretido a ler as entrevista do Paulinho Canha das Feiras e do Manel Reencarnação Porto, ao Vida Económica
Do velho
MAVT, A GOZAR OS PRAZERES DAS PISCINAS DA DRA TERESA VIOLANTE E A OUVIR AZAR NA PRAIA, DO NEL MONTEIRO,QUE BROTA DA OFICINA- VIZINHA DO COMPLEXO
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