sexta-feira, maio 27, 2005

UMA NEREIDA


À luz de um céu de aurora, e onde a verdura toca
ao Táuris cariciosa o flanco, uma Nereida vi.
Imóvel de alegria, oculto no olival, deitei-me
a espiar a semi-deusa abrindo as róseas águas
que os seios lhe lambiam, alvos de cisne e tesos,
e penteando os seus cabelos de grinaldas de espuma.

ALEXANDER S. PUSHKIN (1799-1837)
(in «Poesia de 26 Séculos», trad. Jorge de Sena, Edicões Asa, 3ª. ed., 2001)



4 comentários:

Anónimo disse...

Peço-vos desculpa de ter andado tanto tempo sem dar notícias, mas a seca (primeiro) e a necessidade de semear as batatas (depois) não me deixaram tempo, nem cabeça livre, para vos trazer novas cá da terra.
Isto está uma miséria!
Com a seca e a falta de água nos poços, nem as ervas ruins crescem.
Como eu gostava de estar perto de Coimbra. Lá, mesmo com falta de chuva, os prédios crescem, crescem... tanto, que alguns até saltam para fora dos projectos. Para fora, salvo seja; para cima, para cima!
Também, aqui para nós, andar a mais ou a menos faz alguma diferença?
Diferença faz-me a mim não cair chuva e não ter água para as batatas. Está bem que elas são de sequeiro, mas uma pinguita vem sempre a calhar.
Pinguita... estou a ver que este ano nem as videiras vão dar nada de jeito. Terei de voltar à limonada, como quando era criança... Mas não sei, não, porque o limoeiro também não parece ter grande aspecto. Só me faltava esta: o limoeiro secar...
Cumprimentos do
Aldeão

Anónimo disse...

(..) Mas, antes de calar espada e voz, responde:
Ainda terás alento e pedra de canto
Para cantar estas coisas,
Encantar outra vez a donzela roubada ou nina morta,
Enfim, o teu amor?
Dize,lá, sem vergonha,
Homem singelo:
Pois se nisto me mentes nunca mais a verás.

Vitorino Nemésio

Anónimo disse...

Vogando nas ondas
de som e de espaço,
todos podem ver
e sentir o abraço
que eu passo
em volta de mim mesma.
É como um laço de espuma.
É contorno de duende.
Raiva que gritam meus passos
por não ficar abraçada
nos teus braços.
Oh!...
Como desejava ser
doce nereida,
e algemar-te no frio verde
do meu corpo de espuma.
Teu coração será mar de solidão.
Tuas lágrimas, espelhos do teu ser,
morrendo de sede
do corpo da mulher que desejas ter.
Esquece o desânimo.
Sê firme como o NÃO de um Homem.
Minha pele será lume.
Meus beijos o sopro do vento.
Meus braços algas de enleio.
Serás apenas existir...
Diz não!...
E eu ficarei
nereida verde
de corpo de espuma.
ALUENA

Anónimo disse...

Best regards from NY! decks patios driveways brooten minnesota Bulk mailer florida Wheelchair lift for pickup truck manly gmc jelp in maine quit smoking Phentermine 252520order http://www.internet-hosting-6.info/management-development-skills-in-schools.html Klonopin information generic http://www.acuvuecolours.info/Ate_voice_over_ip.html 2001 subaru outback safety crash test Mervyns scholarship Wheelchair regulations indapendence hummer Free gangbang vids Golf magazine weekly voip gericom hummer Flood mazda http://www.trim-spa-diet-pill.info/Fiat_124_coupe.html Windows moblie pda winzip