quarta-feira, maio 18, 2005

E vós, ó coisas navais, meus velhos brinquedos de sonhos

(...)
Fornecei-me metáforas, imagens, literatura,
Porque em real verdade, a sério, literalmente,
Minhas sensações são um barco de quilha pró ar,
Minha imaginação uma âncora meio submersa,
Minha ânsia um remo partido,
E a tessitura dos meus versos uma rede a secar na praia
"
[Álvaro Campos]

4 comentários:

paxaxita disse...

"Que voz vem no som das ondas
Que não é a voz do mar?
É a voz de alguém que nos fala
Mas que, se escutamos, cala
Por ter havido escutar.

E só se, meio dormindo,
Sem saber de ouvir ouvimos,
Que ela nos diz a esperança
A que, como uma criança,
Dormente, a dormir sorrimos.

São as ilhas afortunadas,
São terras sem ter lugar,
Onde o Rei mora esperando.
Mas, se vamos despertando,
Cala a voz, e há só mar."

Fernando Pessoa

O'Sanji disse...

"[…] Apetece-me como um barco.
Tem qualquer coisa de gomo.
Meu Deus, quando é que eu embarco?
Ó fome, quando é que eu como?"

Fernando Pessoa

Anónimo disse...

Paxaxita e companhia...como eu vos adoro!!!
Anónimo...mais do k identificado!!!

Anónimo disse...

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