1. Muito se tem falado e muito mais se falará sobre o futuro do PSD depois de 20 de Fevereiro. Dando como certa a derrota de Santana Lopes, há quem considere que o seu futuro depende da fasquia dos 30%. Esta sería a barreira psicológica, abaixo da qual a sua demissão é obrigatória. Acima dela, mas bastando tão só a derrota, dirão alguns que ele devería naturalmente demitir-se. Outros dirão exactamente o contrário e outros ainda nada dirão, preferindo o “silêncio dos inocentes”.
2. Mas a história e o perfil de Santana ensinam-nos que, tanto é possível ser derrotado com a melhor votação de sempre e demitir-se, como ter uma votação paupérrima e continuar à frente do partido. Daí que, independentemente da votação, o futuro de Santana Lopes é imprevisível, no curto prazo. Certo é que nenhum líder durará quatro anos de ressaca do poder. Se Santana não se estatelar depois das legislativas, tropeça nas autárquicas ou cai a prazo num dos congressos. É uma questão de tempo. Sendo assim, o verdadeiro perigo para o futuro do PSD, a prazo, não é Santana Lopes.
3. Chama-se Paulo Portas, quem verdadeiramente tem interesse em humilhar o PSD, porque não se contentará em ser eternamente o parceiro menor de uma qualquer coligação. Paulo Portas, o ex-JSD, tem o sonho e a ambição de ser o líder de todo o centro-direita. Isso não lhe sai da cabeça e acontecerá da forma que tiver que acontecer. Paulo Portas é um estratega, mas é também um táctico. Inventou o PP e hoje enche a boca com o CDS. Foi euro-céptico e é agora euro-calmo. Foi contra e a favor da entrada no euro. Liderou um partido de protesto xenófobo e transformou-o num partido de quadros, de rosto humano e pose de estado. Um partido do arco da governabilidade, com gente competente e que até apresenta os rostos de um futuro governo, em que o primeiro-ministro naturalmente é ele próprio.
4. A verdade é que Paulo Portas foi o destabilizador do governo de Durão, onde entrou mudo e saíu calado, em virtude do “caso Moderna”. Foi de facto o número dois do governo nestes três anos, mas não partilha minimamente responsabilidades pelo descontentamento reinante. Conseguíu fazer esquecer o desastre Cardona e garantíu mesmo que todo o odioso caia sobre Santana, que só lá esteve quatro meses. E finalmente, montou uma campanha toda virada para os indecisos que constituem a base votante tradicional do PSD ganhador, que fugindo agora de Santana como o diabo da cruz, só lhes resta caír nos braços de Sócrates ou de…Portas.
2. Mas a história e o perfil de Santana ensinam-nos que, tanto é possível ser derrotado com a melhor votação de sempre e demitir-se, como ter uma votação paupérrima e continuar à frente do partido. Daí que, independentemente da votação, o futuro de Santana Lopes é imprevisível, no curto prazo. Certo é que nenhum líder durará quatro anos de ressaca do poder. Se Santana não se estatelar depois das legislativas, tropeça nas autárquicas ou cai a prazo num dos congressos. É uma questão de tempo. Sendo assim, o verdadeiro perigo para o futuro do PSD, a prazo, não é Santana Lopes.
3. Chama-se Paulo Portas, quem verdadeiramente tem interesse em humilhar o PSD, porque não se contentará em ser eternamente o parceiro menor de uma qualquer coligação. Paulo Portas, o ex-JSD, tem o sonho e a ambição de ser o líder de todo o centro-direita. Isso não lhe sai da cabeça e acontecerá da forma que tiver que acontecer. Paulo Portas é um estratega, mas é também um táctico. Inventou o PP e hoje enche a boca com o CDS. Foi euro-céptico e é agora euro-calmo. Foi contra e a favor da entrada no euro. Liderou um partido de protesto xenófobo e transformou-o num partido de quadros, de rosto humano e pose de estado. Um partido do arco da governabilidade, com gente competente e que até apresenta os rostos de um futuro governo, em que o primeiro-ministro naturalmente é ele próprio.
4. A verdade é que Paulo Portas foi o destabilizador do governo de Durão, onde entrou mudo e saíu calado, em virtude do “caso Moderna”. Foi de facto o número dois do governo nestes três anos, mas não partilha minimamente responsabilidades pelo descontentamento reinante. Conseguíu fazer esquecer o desastre Cardona e garantíu mesmo que todo o odioso caia sobre Santana, que só lá esteve quatro meses. E finalmente, montou uma campanha toda virada para os indecisos que constituem a base votante tradicional do PSD ganhador, que fugindo agora de Santana como o diabo da cruz, só lhes resta caír nos braços de Sócrates ou de…Portas.
Portas, o do voto útil!
4 comentários:
Meu caro Almirante:
O que queremos saber é onde vota V.Exa?
Sabemos que o voto é secreto mas há momentos em que é preciso ser corajoso. E não se espera outra coisa de si ou de um Almirante.
O meu voto não é secreto, é certo.
Voto onde sempre votei.
Não mudo a vela conforme o vento.
Os homens, os dirigentes, os candidatos a deputados ou a primeiro-ministros passam. As Instituições ficam.
Enquanto resistir, e não duvide que resistirei, por muito que custe a muito boa gente, cá estou para o que der e vier.
Estamos entendidos?
Grande Almirante: só uma notazita. A Instituição de que fala é a mesma que sagrou PSL.
E só uma perguntita: o que lhe garante que a Instituição será capaz de se regenerar ao ponto de extirpar o tumor PSL e muchachos, sobretudo se a votação lhe permitir ficar acima dos míticos 30 % ?
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