COMUNICADO DA DIRECÇÃO DA AAC/OAF AOS ASSOCIADOS
06-05-31 14:21
O Presidente da Direcção da Académica/OAF afirmou, na Assembleia Geral realizada a 26/05/2006, em resposta a um associado, o seguinte:
Ao atleta Zé Castro foi enviada, por correio registado, uma carta contendo valores idênticos aos que tinham sido apresentados um ano antes aos seus empresários. A proposta feita em Julho de 2005, numa reunião entre o Eng.º Luís Neves e o empresário Nuno Rolo, incluía um prémio de assinatura e componente salarial para 3 anos. Se Zé Castro aceitasse a proposta da Direcção, custaria à Académica aproximadamente 900.000,00 euros (valores brutos).
Isto para além do que os empresários pretendiam. Esta foi a resposta possível da Académica à proposta apresentada pelos empresários de Zé Castro (1.250.000,00 euros - valores brutos). Se a Académica aceitasse essa proposta, o atleta ficaria a ser o mais bem pago de toda a equipa.O Eng.º Luís Neves transmitiu ao Presidente da Direcção que havia, com o empresário Nuno Rolo, um princípio de acordo em relação aos valores apresentados pela Académica. Em seguida, estando o contrato a ser preparado para as assinaturas, o Presidente da Direcção contactou o empresário Nuno Rolo, para marcar a data de assinatura e a apresentação do atleta com novo contrato. Para nossa surpresa, o empresário manifestou que não havia ainda acordo e que não podia confirmar a aceitação daqueles valores.Foi-lhe pedido para realizar uma reunião com o Eng.º Luís Neves, para desfazer o equívoco. Não o fez. Poucos dias depois, e na ausência desse contacto, o Presidente da Direcção chamou ao seu Gabinete o atleta Zé Castro e confrontou-o com a proposta da Académica.A Académica ofereceu-lhe ainda 30% do total sobre o valor de futura transferência.A sua resposta, de Zé Castro, foi a seguinte: “Esses valores não aceito. Mesmo que os meus empresários tivessem dito que sim, sou eu que decido e não me interessa essa proposta. A Académica tem que investir mais em mim”.Teceu ainda mais algumas considerações sobre a sua (dele, Zé Castro) importância para a Académica, que nos dispensamos de reproduzir, por respeito aos associados e a outros ATLETAS, esses sim, com letras maiúsculas, que são património da Académica. A conversa terminou com a afirmação de Zé Castro que a proposta inicial dos empresários não seria suficiente.
Conclusão: o atleta Zé Castro queria ser o jogador mais bem pago da Académica, já em Julho de 2005.Obviamente, há atitudes que mostram tudo.É também verdade que os seus empresários nunca apresentaram uma única proposta para a transferência desse atleta. Diziam que estava a chegar, que vinha por fax, que apresentavam no dia seguinte. Nada! Só notícias sem fundamento para encher páginas de jornais.Propostas: Nada! Nem uma. Resta dizer que o atleta Zé Castro, no final do jogo da Académica / Marítimo, sem respeito algum pela Direcção da Académica, a quem devia transmitir em 1º lugar, anunciou à comunicação social que se ia transferir para o Atlético de Madrid. Tudo bem: é o seu futuro, e ele podia e pode escolher à vontade. É profissional.Mas não se ficou por esse anúncio.Referiu ainda, para nosso espanto, que “só tinha pena que a Académica não pudesse receber nada de direitos de formação”. De facto, só em caso de transferência para um clube português é que serão devidos direitos de formação.Direitos esses que, no caso dele, atingem centenas de milhares de euros. Nada temos contra a sua transferência, seja para onde for. Que seja feliz, é o que a Académica deseja. (...)