DIÁRIO AS BEIRAS - As críticas que o presidente José Eduardo Simões fez sobre a gestão do estádio afectaram, de algum modo, a relação entre as duas instituições?
JOÃO BARROQUEIRO (presidente do conselho de administração da TBZ) - Entre as instituições não diria. No entanto, há aqui uma certa complexidade no relacionamento. De resto é público o feitio pouco linear do presidente da Académica.
DB - Então, como foi possível assinar o contrato?
JB - O presidente da Académica disse na última assembleia geral que faltava uma garantia bancária...O contrato tem uma série de obrigações que a TBZ cumpriu escrupulosamente ao longo de todo o período. Aliás, em três partes desse período até ultrapassou largamente aquilo que lhe era exigido, na medida em que fez adiantamentos que não eram uma obrigação contratual. Portanto, estão regularizadas todas as situações dentro daquilo que o contrato prevê. Mesmo a nível de timings para a apresentação de garantias está tudo nos prazos definidos pelo contrato. É um contrato complexo, a 10 anos.