"... No Parlamento não está a representação nacional, está a representação oficial; não está uma representação espontânea, nobre e sentida, está uma representação ensinada e assalariada. O governo pode contar com essa, porque a educou, e porque a afeiçoou a si; o governo e a maioria são como duas figuras duma tragédia, que se falam e replicam, de há muito ensaiadas nos bastidores (...)
Aquela representação não é nacional, é ministerial: (...) representa simplesmente os homens que lhe dão os cargos opulentos e os estipêndios largos; a maioria é o corpo diplomático do governo; ele trá-la ostentosa e bem fardada, e engorda-a..."
[Eça de Queiroz, in Distrito de Évora, 14 Março de 1867]
quarta-feira, janeiro 12, 2005
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